Conselho Regulador define nova tarifa de remuneração do transporte metropolitano

O Conselho Regulador da Agência Goiana de Regulação (AGR) aprovou na quinta-feira (24/04) a nova tarifa de remuneração do transporte metropolitano da Região Metropolitana de Goiânia. A decisão define que o valor pago às operadoras será de R$ 11,33 até 30 de abril e de R$ 11,94 a partir de 1º de maio de 2025.

Apesar do reajuste, a tarifa paga pelo usuário permanece em R$ 4,30. A diferença é coberta com recursos do Governo de Goiás e das prefeituras que integram o sistema. O valor remuneratório aprovado considera os custos operacionais e garante a sustentabilidade financeira do serviço.

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  • Medida fortalece o sistema de transporte coletivo metropolitano

    A decisão segue o que determina a Lei Complementar nº 169/2021 e reforça o compromisso com a modernização do transporte metropolitano. A Câmara Deliberativa de Transportes Coletivos coordena as diretrizes da política pública, e a Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos realiza a gestão técnica.

    O modelo de financiamento compartilhado garante investimentos contínuos, mantém a estabilidade da operação e beneficia milhares de usuários do transporte coletivo na Grande Goiânia diariamente.

    Conselho julga infrações e ajustes operacionais

    Na mesma reunião, o Conselho Regulador analisou outros 47 processos administrativos. Entre os temas tratados, estavam infrações no transporte intermunicipal, como supressão de viagens, uso de veículos fora das especificações e operação sem autorização.

    O colegiado também deliberou sobre pedidos de alteração de horários de linhas e ajustes técnicos feitos por empresas operadoras. A gestão ativa dessas demandas garante a eficiência do sistema e a regularidade dos serviços prestados.

    Terminais e municípios também passam por fiscalização

    Outro ponto da pauta foi a inclusão do terminal rodoviário de Goianésia no grupo apto a receber o reajuste da Tarifa de Uso do Terminal (TUT). A decisão reconhece o cumprimento das exigências operacionais e a regularidade na prestação de contas.

    O Conselho também examinou irregularidades em dois municípios que operavam o transporte de passageiros com veículos fora das exigências da AGR, colocando os usuários em risco.

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